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Se você está pensando em fazer um curso de licenciatura ou já está matriculado em uma graduação para ser professor, provavelmente se deparou com essa pergunta nos últimos meses: “A licenciatura a distância vai acabar?”
Essa dúvida surgiu após a publicação de novas normas do Ministério da Educação (MEC), que mudam a forma como os cursos de formação de professores podem ser ofertados no Brasil. A principal mudança envolve a exigência de que a licenciatura na modalidade EAD passe a ser oferecida de forma semipresencial.
Mas o que isso significa? Os cursos a distância deixarão de existir? Vai ser preciso ir ao polo com frequência? A formação continua valendo a pena? Neste texto, você vai entender tudo isso — com base na legislação mais atual publicada em 2025.
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ToggleA Portaria MEC nº 114, publicada em fevereiro de 2025, regulamenta a oferta dos cursos de licenciatura com base nas novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para a formação de professores da educação básica.
O texto traz mudanças profundas no modelo de ensino para essas graduações, especialmente para os cursos ofertados na modalidade a distância. A principal definição é a obrigatoriedade do formato semipresencial, com uma carga horária mínima de atividades obrigatoriamente presenciais.
Essas atividades presenciais devem ser realizadas nos polos autorizados pela instituição ou em escolas parceiras homologadas junto ao MEC. Entre elas, estão:
Práticas pedagógicas presenciais
Estágios supervisionados com acompanhamento local
Oficinas temáticas
Projetos integradores com aplicação prática
Avaliações presenciais obrigatórias
Essa portaria também determina que as instituições precisam garantir a infraestrutura adequada para essas atividades, incluindo salas de aula, biblioteca, laboratórios de ensino e articulação com redes de ensino para a realização dos estágios obrigatórios.
Não. A licenciatura na modalidade EAD não será extinta, como muitas pessoas imaginaram. O que o MEC determinou é que ela deverá ser ofertada em um novo modelo de organização pedagógica, chamado de semipresencial.
Ou seja, os cursos continuarão utilizando metodologias de ensino a distância — como videoaulas, plataformas virtuais de aprendizagem e livros didáticos —, mas com a inclusão obrigatória de momentos presenciais planejados e supervisionados.
A ideia central é garantir que a formação dos futuros professores aconteça com equilíbrio entre teoria e prática, respeitando a autonomia dos estudantes, mas também exigindo experiências reais de sala de aula.
Portanto, os cursos não foram proibidos — eles foram reformulados para alcançar um novo padrão de qualidade.
O MEC identificou, com base em estudos do INEP e do Conselho Nacional de Educação (CNE), que muitos cursos de licenciatura a distância ofereciam pouca ou nenhuma vivência prática durante a graduação. Isso comprometia a formação de professores preparados para enfrentar os desafios da sala de aula.
Além disso, a expansão desenfreada de cursos com baixo nível de exigência e pouca supervisão levantou preocupações sobre a credibilidade dos diplomas e a real capacidade de atuação dos egressos.
Diante disso, o MEC propôs um novo modelo que visa:
Reforçar a formação prática dos professores
Garantir maior integração com a escola básica
Elevar o padrão de qualidade da licenciatura
Fortalecer o papel das instituições comprometidas com a educação
Segundo a Portaria MEC nº 114/2025, um curso semipresencial deve conter, no mínimo, 35% de sua carga horária total em atividades presenciais.
Essas atividades são distribuídas ao longo do curso, e não concentradas em um único momento. Ou seja, o estudante terá uma jornada equilibrada entre o estudo remoto (com videoaulas, leitura de livros, atividades na plataforma) e o comparecimento presencial ao polo ou à escola parceira.
Os principais componentes presenciais são:
Estágios supervisionados presenciais: agora obrigatoriamente acompanhados por professores formadores.
Práticas pedagógicas presenciais: como oficinas, simulações e aulas práticas conduzidas em grupos.
Projetos integradores com aplicação prática: atividades que conectam teoria e prática diretamente no ambiente escolar.
Avaliações presenciais: com controle de frequência e aproveitamento.
Se você já está matriculado em um curso de licenciatura iniciado antes de agosto de 2025, não será obrigado a seguir as novas regras imediatamente.
A própria portaria do MEC assegura que os estudantes com matrícula ativa em cursos autorizados anteriormente continuarão seus estudos conforme o projeto pedagógico aprovado à época do ingresso.
No entanto, as instituições deverão apresentar até dezembro de 2025 um plano de transição, com adaptações curriculares graduais até o ano de 2027, quando todos os cursos devem estar completamente adequados às novas diretrizes.
Ou seja: você pode continuar o curso normalmente, mas é importante acompanhar os comunicados da sua instituição sobre possíveis ajustes, como oficinas presenciais ou encontros de estágio já alinhados com a nova legislação.
Sim, vale — e, na verdade, talvez hoje valha mais do que nunca. As novas regras não tornam a licenciatura mais difícil, e sim mais valorizada. Agora, o diploma obtido em um curso EAD (semipresencial) tem maior peso, pois garante que o aluno passou por experiências práticas reais, dentro da escola, com professores supervisores.
Além disso, o modelo semipresencial mantém os principais benefícios que fizeram da licenciatura EAD uma das modalidades mais procuradas no Brasil:
Flexibilidade para estudar em casa, em qualquer horário
Conteúdo padronizado com alto nível de qualidade
Economia com deslocamentos e mensalidades
Possibilidade de estudar em municípios onde não há universidades presenciais
Com a mudança, o curso continua acessível, mas com um compromisso maior com a qualidade. O resultado disso é um profissional mais bem preparado para os desafios do magistério.
Entre os principais diferenciais da Unilins, destacam-se:
Professores-autores que desenvolvem os conteúdos dos livros, das videoaulas e das provas
Sistema de ensino integrado entre material impresso e audiovisual — com o mesmo conteúdo nos dois formatos
Livros físicos com QR Code para fácil acesso às videoaulas
Estágio supervisionado com apoio das redes públicas e privadas de ensino
Com isso, a Unilins oferece ao aluno um curso alinhado com as exigências legais e, ao mesmo tempo, respeita sua rotina, seus compromissos e sua autonomia de estudo.
As mudanças promovidas pelo MEC para os cursos de licenciatura a distância representam uma evolução na formação docente. Ao exigir mais prática e contato real com a educação básica, o novo modelo valoriza o diploma e fortalece o papel do professor.
A licenciatura semipresencial não é o fim da EAD, mas sim um novo começo — mais estruturado, mais exigente e mais próximo da realidade educacional brasileira.
Se você deseja ingressar em um curso de licenciatura que realmente prepara para a prática do magistério, agora é a hora de dar o próximo passo, ainda da tempo de você ingressar na Unilins na modalidade EAD, antes das novas regras entrarem em vigor. Escolha uma instituição séria, credenciada, atualizada com as normas e com experiência na formação de professores.
A Unilins está pronta para te receber — com ensino de qualidade, estrutura adequada e o compromisso de formar educadores para transformar o Brasil.